sexta-feira, 15 de abril de 2011

José de Alencar

Consolidador do romance, um ficcionista que cai no gosto popular. Sua obra é um retrato fiel de suas posições políticas e sociais: grande proprietário rural, político conservador, monarquista, escravocrata, burguês. Pode-se perceber o medievalismo no personagem de O Guarani, Peri (bom selvagem) que deveria respeitar a realidade social de que ao senhor de tudo deve-se obediência, respeito e lealdade.
Defende o “casamento” entre o nativo e o colonizador numa troca de favores (temática presente em O Guarani - Ceci e família e Peri e em Iracema com Moacir, filho de Iracema e Martim. Tudo isso traduzido numa linguagem coloquial, diálogos bem feitos por sua formação de professor de Português.
Sua vasta obra conta com romances urbanos, históricos, regionais e rurais, além dos indianistas. Iracema é uma obra que denota as grandes características de Alencar: paisagista e pintor de perfis femininos.

Obras :
Romances: Cinco Minutos (1856), O Guarani (1857), Viuvinha (1860), Lucíola (1862), As Minas de Prata (1862), Diva (1864), Iracema (1865), O Gaúcho (1870), A Pata da Gazela (1870), O Tronco do Ipê (1871), Sonhos D’Ouro (1872), Til (1872), Alfarrábios (1873), A Guerra dos Mascates (1873), Ubirajara (1874), Senhora (1875), O Sertanejo (1875), Encarnação (1893).

Algumas peças de teatro, crônicas e autobiografia, crítica e a poesia inacabada O Filho de Tupã

Nenhum comentário:

Postar um comentário