quarta-feira, 29 de junho de 2011

                              O Juiz de Paz na Roça                             

Obra de : Martins Pena (1815-1848)

Cena IV

Entra Manuel João com uma enxada no ombro, vestido de calças de ganga (tecido grosseiro de algodão) azul, com uma das pernas arregaçada, japona de baeta (tecido felpudo de lã) azul e descalço. Acompanha-o um negro com um cesto na cabeça e uma enxada no ombro, vestido de camisa e calça de algodão.
Aninha - Abença, meu pai.
Manuel João - Adeus, rapariga. Aonde está tua mãe?
Aninha - Está lá dentro preparando a jacuba (bebida preparada com agua, farinha e açúcar).
Manuel João - Vai dizer que traga, pois estou com muito calor. (Aninha sai. M. João, para o negro:) Olá, Agostinho, leva estas enxadas lá para dentro e vai botar este café no sol. (O preto sai. Manuel João senta-se.) Estou que não posso comigo; tenho trabalhado como um burro!

                                          Mentira                                            

Obra de : Alexandre França

(...)
Jacques-Louis A – por que tudo é uma mentira, você não percebe...você é uma mentira, eu sou uma mentira...apenas o que não é falado, seja com imagens, sons, palavras, só o que não é falado pode ser verdade...

Charlotte B – eu sei é que muita gente está morrendo por causa disto...

Jacques-Louis A – por causa de uma mentira...

Autor B - Irônica

Charlotte A – isto!

Jacques-Louis B – e você quer que eu convença as pessoas a não se matarem com uma outra mentira, outra “obra de arte”?

Charlotte B – eu não estou falando de mentiras...

Jacques-Louis A – está falando do que então?

Charlotte A – da sensibilidade artística...

Jacques-Louis B –Mentira!

Charlotte B – da profundidade artística...

Jacques-Louis A – Mentira!

Charlotte A – da verdade que existe nisto tudo...

Jacques-Louis B e A – Mentira, mentira, mentira!

Charlotte B – e o que é a verdade então?

Autor A – Pausa longa. Jacques-Louis pensa a respeito.

Jacques-Louis B – a senhora sabe do bando de miseráveis que clamavam por comida antes de se instalar a revolução?

Autor B – Entra uma música comovente
(...) 

                              Comparações & Críticas                               

Sobre " O juiz de Paz na Roça"...A peça passa-se na roça e aborda com humor o jeito particular de ser da gente roceira do Brasil do século XIX, focando as cenas em torno de uma família da roça e do cotidiano de um juiz de paz neste ambiente e explorando uma série de situações em que transbordam a simplicidade e inocência daquelas pessoas.
Na comédia, o juiz de paz é um pequeno corrupto que usa a autoridade e inteligência para lidar (e suportar) com a absurda inocência dos roceiros, que lhe trazem os mais cômicos casos. O escrivão aparece como servo mais próximo do juiz e viabiliza suas ordens; no entanto, não é intencionalmente corrupto e chega a surpreender-se com algumas decisões de seu superior. A família de Manoel João (incluindo o negro Agostinho) mais José da Fonseca formam o núcleo mais importante da peça. Os outros personagens são roceiros que servem para apresentar ao juiz de paz as esdrúxulas situações que ele deve resolver.

Sobre "Mentira"... “Mentira!” coloca no palco o encontro fictício entre dois personagens históricos da revolução francesa: o pintor Jacques-Louis David, considerado o “Robespierre do pincel”, e Charlotte Corday, membro do partido Girondino e assassina de Jean Paul Marat (um dos articuladores da revolução).

Enquanto a peça de Martins Pena trata do tema de uma forma completamente formal, mas ainda sim engraçado, por ser um Testo do Romantismo, Mentira, que já é do Modernismo, trata do seu tema (que se parece até um pouco com a peça de Martins) de um jeito mais moderno, com um jeito menos formal e mais simples de se entender.

Resumo Obra

Resumo Iracema

A obra conta a história de amor vivida por Martin, um português, e Iracema uma índia tabajara.
Eles apaixonaram-se quase que à primeira vista. Devido a diferença étnica, por Iracema ser
filha do pajé da tribo e por Irapuã gostar dela, a única solução para ficarem juntos, é a fuga.
Ajudados por Poti, Iracema e Martim, fogem do campo dos tabajaras, e passam a morar na
tribo de Poti (Pitiguara). Isso faz com que Iracema sofra, mas seu amor por Martim é tão mais
forte, que logo ela se acostuma, ou pelo menos, não deixa transparecer. A fuga de Iracema faz
com que uma nova batalha seja travada entre os tabajaras e os pituguaras. Pois Arapuã quer
se vingar de Martin, que "roubou" Iracema, mas Mertim é amigo de Poti, índio pitiguara, que irá
protegê-lo.

Além disso, a tribo tabajara alia-se com os franceses que lutam contra os portugueses, que são
aliados dos pitiguaras, pela posse do território brasileiro. Com o passar do tempo, Martim
começa a sentir falta das pessoas que deixou em sua pátria, e acaba distanciando-se de
Iracema. Esta, por sua vez, já grávida, sofre muito percebendo a tristeza do amado. Sabendo
que é o motivo do sofrimento de Martim, ela resolve morrer depois que der à luz ao filho.
Sabendo da ausência de Martim, Caubí, irmão de Iracema, vai visitá-la e dia que já a perdoou
por ter fugido e dado às costas à sua tribo. Acaba conhecendo o sobrinho, e promete fazer
visitas regulares aos dois.

Conta que Araquém, pai de Iracema, está muito velho e mal de saúde, devido à fuga de
Iracema. Justo no período que Martim não está na aldeia, Iracema dá luz ao filho, ao qual dá o
nome de Moacir. Sofrendo muito, não se alimentando, e por ter dado à luz recentemente,
Iracema não suporta mais viver e acaba morrendo logo após entregar o filho à Martim. Iracema
é enterrada ao pé de um coqueiro, na borda de um rio, o qual mais tarde seria batizado de
Ceará, e que daria também nome à região banhada por este rio. Ao meio desta bela história de
amor, estão os conflitos tribais, intensificados pela intervenção dos brancos, preocupados
apenas em conquistar mais territórios e dominar os indígenas.

Crítica

Para grande parte da crítica, o romance indianista “Iracema” é a obra-prima de José de Alencar. Publicado em 1865, o livro leva o subtítulo de “Lenda do Ceará”. Trata das origens do povoamento da província natal de Alencar, por meio do romance do colonizador Martim com a índia Iracema, da tribo tabajara, filha do pajé Araquém. O pano de fundo é o combate entre a tribo de Iracema e os pitiguaras. A moça foge com Martim. Sua família e os amigos de Iracema são mortos e os tabajaras, exterminados. Iracema engravida e dá à luz Moacir, “filho da dor”. Martim ausenta-se e a moça, desconsolada, fica doente e morre. É uma alegoria do Brasil primitivo. Mas o que mais interessa em “Iracema” é a forma com que o autor constrói o texto. É o exemplo mais refinado de poema em prosa já realizado no Brasil.

Peças Teatrais : Comparações

Romeu e Julieta (Shakespeare)

ROMEU - (a Julieta) - Se minha mão profana o relicário em remissão aceito a penitência: meu lábio,

peregrino solitário, demonstrará, com sobra, reverência.

JULIETA - Ofendeis vossa mão, bom peregrino, que se mostrou devota e reverente. Nas mãos dos santos

pega o paladino. Esse é o beijo mais santo e conveniente.

ROMEU - Os santos e os devotos não têm boca?

JULIETA - Sim, peregrino, só para orações.

ROMEU - Deixai, então, ó santa! que esta boca mostre o caminho certo aos corações.

JULIETA - Sem se mexer, o santo exalça o voto.

ROMEU - Então fica quietinha: eis o devoto. Em tua boca me limpo dos pecados.

(Beija-a.)

JULIETA - Que passaram, assim, para meus lábios.

ROMEU - Pecados meus? Oh! Quero-os retornados. Devolve-mos.

JULIETA - Beijais tal qual os sábios.

AMA - Vossa mãe quer falar-vos, senhorita.

ROMEU - Quem é a mãe dela?

AMA -.Ora essa, cavalheiro! A dona desta casa, certamente, uma digna senhora, honesta e sábia.

Amamentei-lhe a filha, a senhorita com que falastes. E uma coisa eu digo, com certeza: quem vier a

desposá-la, ficará cheio de ouro.

ROMEU - É Capuleto? Oh conta cara! Minha vida é dívida de hoje em diante no livro do inimigo.

BENVÓLIO - A festa já acabou; vamos embora.

ROMEU - Acabou? Para mim começa agora.

CAPULETO - Não, cavalheiros, não saiais tão cedo; ainda teremos uma ceiazinha. Mas partis mesmo? A

todos, obrigado. Muito obrigado, honesto cavalheiro. Boa noite. - Trazei-me aqui mais tochas! Sendo

assim, vou deitar-me. É certo, amigo: já está ficando tarde. Vou deitar-me.

(Saem todos, com exceção de Julieta e a ama.)

JULIETA - Ama, quem é aquele gentil-homem?

AMA - Herdeiro e filho de Tibério, o velho.

JULIETA - E aquele que ora passa pela porta?

AMA - Se não me engano, é o filho de Petrucchio.

JULIETA - E aquele que ali vai, que não dançou?

AMA - Não sei quem seja.

JULIETA - Então vai perguntar-lhe como se chama. Vai! Se for casado, um túmulo será todo o meu

fardo.

AMA - Romeu é o nome dele; é um dos Montecchios, filho único do vosso grande inimigo.

JULIETA - Como do amor a inimizade me arde! Desconhecido e asnado muito tarde. Como esse

monstro, o amor, brinca comigo: apaixonada ver-me do inimigo!

AMA - Como assim? Como assim?

JULIETA - Isso é uma rima que aprender fui com quem dancei há pouco.

AMA - Já vamos! Um momento! - Está na hora; já se foram os hóspedes embora.

Num lugar de La Mancha, vivia, não há muito, um fidalgo, dos de lança em cabido, adarga antiga, rocim fraco, e galgo corredor. Passadio, olha seu tanto mais de vaca do que de carneiro, as mais das ceias restos de carne picados com sua cebola e vinagre, aos sábados outros sobejos ainda somemos, lentilha às sextas - feiras. Algum pombo de crescença aos domingos, consumiam três quartos do seu haver. O remanescente, levavam-no saio de velarte, calças de veludo para as festas, com seus pantufos do mesmo; e para os dias de semana o seu vellorí do mais fino. Tinha em casa uma ama que passava dos quarenta, uma sobrinha que não chegava aos vinte, e um moço que da poisada e de porta afora, tanto para o trato do rocim, como para o da fazenda. Orçava na idade o nosso fidalgo pelos cinquenta anos. Era rijo de compleição, seco de carnes, enxuto de rosto, madrugador, e amigo de caça. É pois de saber que este fidalgo, nos intervalos que tinha de ócio (que eram os mais do ano), se dava a ler livros de cavalarias, com tanta afeição e gosto, que se esqueceu quase de todo do exercício de caça, e até da administração dos seus bens; e a tanto chegou a sua curiosidade e desatino neste ponto, que vendeu muitos trechos de terra de semeadura para comprar livros de cavalaria que ler, com o que juntou em casa quantos pôde apanhar daquele género. Com estas razões perdia o pobre cavaleiro o juízo, e desvelava-se por entendê-las, e desentranhar-lhes o sentido, que nem o próprio Aristóteles o lograria, ainda que só para isso ressuscitara. Não se entendia lá muito bem com as feridas que Dom Belianis dava e recebia, por imaginar que, por grandes facultativos que o tivessem curado, não deixaria de ter o rosto e todo o corpo cheio de cicatrizes e costuras. Porém, contudo louvava no autor aquele acabar o seu livro com a promessa daquela inigualável aventura, e muitas vezes lhe veio o desejo de pegar na pena, e finalizar ele a coisa ao pé da letra, como ali se promete; e se dúvida alguma o fizera, e até o sacara à luz, se outros maiores e contínuos pensamentos lho não estorvaram. Teve muitas vezes testilhas com o cura do seu lugar (que era o homem douto, graduado em Sigüenza) sobre qual tinha sido melhor cavaleiro; se Palmeirim de Inglaterra, ou Amadis de Gaula, Mestre Nicolau, barbeiro do mesmo povo, dizia nenhum chegava ao Cavaleiro do Febo; e que, se algum se lhe podia comparar, eram Dom Galaor, irmão do Amadis de Gaula, o qual era para tudo, e não cavaleiro melindroso nem tão chorão como seu irmão e que em pontos de valentia lhe não ficava atrás.

Comparações & Críticas


Romeu e Julieta é uma tragédia sobre dois adolescentes cuja morte acaba unindo suas famílias, outrora em pé de guerra, enquanto em Dom Quixote fala de um homem de certa idade que perde o juízo e decide tornar-se um cavaleiro andante e parte pelo mundo vivendo o seu próprio romance de cavalaria.

Em Romeu e Julieta foi usada um estrutura dramática nos efeitos de gênero como a comutação entre comédia e tragédia para aumentar a tensão e para embelezar a história.

Em Dom Quixote o conflito surge do confronto entre o passado e o presente, o ideal e o real e o ideal e o social.

(resumo e critica)Thayná Toledo

A Obra
Conta a história romântica de Lucíola e Paulo. Lucíola é uma cortesã de luxo do RJ em 1855. E Paulo um rapaz do interior que veio para o Rio para conhecer a Corte.Na primeira vez que Paulo viu Lúcia, julgou ela como meiga e angélica, mesmo seu amigo Couto contando barbaridades sobre ela e revelando a sua verdadeira profissão, Paulo manteve essa imagem em seu coração.Descobrindo sua casa, Paulo foi visitá-la, e sendo as circunstâncias favoráveis, ela entregou-se a ele como no mais belo ato. Depois disto, Lúcia passou a ser vulgar e mesquinha, desprezando o amor de Paulo, bem como havia dito Couto a respeito dos modos da moça.Paulo então viu Lúcia com outros homens, como Jacinto, e sentiu ciúmes, mas Lúcia justificou alegando ser ele apenas um negociante. Em uma festa a que tanto Paulo quanto Lúcia estavam presentes, todos os convidados beberam e jogaram a vontade, tanto os homens quanto as mulheres. Nas paredes havia quadros de mulheres nuas, e como era Lúcia uma prostituta, a pedido e pagamento dos cavalheiros, ela ficou nua diante dos presentes. Para Paulo aquela não era a imagem que ele havia visto na casa e na cama de Lúcia, esta era repugnante e vulgar, aquela bela e fantástica, não era Lúcia que ali estava, aquela jovem meiga que conhecera, e sim Lucíola, a prostituta mais cobiçada do Rio de Janeiro.Então Paulo retirou-se, alegando que já havia visto paisagens melhores. Lúcia arrependeu-se do que fez e eles se reconciliaram. Paulo a amava desesperadamente de forma bela e pura, Lúcia em seus conturbados sentimentos, decidiu então dedicar-se inteiramente a esse amor para que sua alma fosse purificada por ele.Então vendeu sua luxuosa casa e foi morar em uma menor e mais modesta. E contou a Paulo sua história:
Seu nome verdadeiro era Maria da Glória e, quando em 1850 houve um surto de febre amarela, toda sua família caiu doente, do pai à irmãzinha. Para poder pagar os medicamentos necessários para salvá-los, Lúcia se deixou levar por Couto, quem a partir disso ela passou a desprezar profundamente. Nessa época ela tinha 14 anos, e seu pai, ao descobrir, a expulsou de casa. Ela fingiu então sua própria morte quando sua amiga Lúcia morreu, e assumiu este nome.Agora, com o dinheiro que conseguia, pagava os estudos de Ana, sua irmã mais nova. Paulo ficou muito comovido com a historia de Lúcia. Ele sempre a visitava e numa noite de amor ela engravidou, mas adoeceu. Lúcia acreditava que a doença era devido ao fato de seu corpo não ser puro. Confessou seu amor a Paulo e que pertencia a ele, queria que Paulo casasse com Ana, que tinha vindo morar com eles. Paulo recusou-se assim como Lúcia também recusou o aborto. E por isso ela morreu.Após 5 anos, Ana passou a ser como uma filha para Paulo, que a amparava. E 6 anos depois da morte de Lúcia, Ana casou-se com um homem de bem e Paulo continuou triste com a morte do único amor da sua vida.Lucíola é um romance urbano, em que Alencar transforma a cortesã em heroína, esta purifica sua alma com o amor de Paulo. Ela não se permite amar, por seu corpo ser sujo e vergonhoso, e ao fim da vida, quando admite seu amor, declara-se pertencente a Paulo. É a submissão do amor romântico, onde a castidade valorizada.Percebe-se também uma crítica social e moral ao preconceito. O romance causou comentários na sociedade. Paulo se viu dividido entre o amor e o preconceito. A atração física superou essa barreira, mas até o final ela se sentia indigna do amor de Paulo e do sentimento de igualdade que deveria existir entre os amantes.
CRITICA
Podemos ver que mesmo nós tempos antigos quando ocorreu essa linda historia de amor em 1855 já havia prostitutas é uma historia literaria bem diferente de muitas outras as outras historias não são tão realista não mostra o mundo como ela realmente é, fica mas naquela historia sofrida de amor e Lucíola não é assim é uma historia que critica os valores morais como Paulo faz quando percebe a verdadeira identidade dela mas nem por isso deixa de ama-la como nos tempos atuais as pessoas não são tão moralista como naquela época e ele mesmo vivendo nessa época continuou com ela sem se preucopar com o que as outras pessoas diriam. É realmente uma historia muita sofrida e coturbada cheia de dificuldades mas que prende o leitor a cada momento.Thayná Toledo.

texto literário A Viuvinha

O romance começa com o narrador contando como se escrevesse uma carta a uma prima relatando a história de Jorge e Carolina. Ele, herdeiro de uma grande fortuna que em sua juventude passa a gastá-la sem nenhuma preocupação. Apaixona-se por Carolina e começa a ver a vida de um outro ângulo, mas às vésperas do seu casamento, é surpreendido por um velho amigo de seu pai e seu antigo tutor, o Sr. Almeida, descobrindo estar desgraçadamente falido, pobre. Para saldar sua dívida e a honra de seu falecido pai ele toma uma atitude que transformará sua vida. E no dia do seu casamento Jorge tomado pela culpa e pela vergonha, acaba se suicidando e deixando Carolina viúva. Passa-se cinco anos e Carolina continua usando seu traje de viuvez, o que as pessoas do lugar colocam o apelido de viuvinha, por ser uma moça jovem e muito formosa. Neste momento entra em cena Carlos um homem que guardava um segredo. Foi falar com o Sr. Almeida onde deixa claro que ele é o mesmo Jorge que outrora inventou sua morte para poder trabalhar e juntar dinheiro suficiente para limpar seu nome e do seu pai. Carlos freqüentemente fica nas sobras embaixo da janela de Carolina, cuidando dela, amando-a em segredo, até que um dia resolve escrever uma carta onde fala do seu amor e marca um encontro, sem ela saber de quem se trata. Entra em contradição o seu pobre coração, se deve ou não ir ao encontro mesmo sabendo que ainda ama desesperadamente seu marido Jorge. Quando chega ao encontro o desconhecido fala de seu amor e pede pra ela aceitar a ele. Mas em primeiro lugar Carolina tenta repudiá-lo dizendo que não o quer, que ainda esta apaixonada pelo seu falecido marido. Neste momento então Carlos resolve se mostrar a Carolina contando toda a verdade, e abraça-a e beija e ambos juntos vão celebrar este amor tendo até que enfim sua noite de núpcias. Pela manhã o Sr. Almeida resolver ir até a casa de Carolina para contar a ela e sua mãe sobre a volta de Jorge, e enquanto ele esta falando com a mãe de Carolina, esta a chama e ela dizem que esta esperando por Jorge, sua mãe acha que Carolina esta enlouquecendo e quando vai até o quarto da jovem leva um susto quando a vê no corredor de braços dados com o falecido. O narrador termina contando que ouviu esta história de Carlota que é vizinha e amiga da viuvinha


Critica:na minha opnião ele não deveria ter feito isso com ela, ele deveria ter enfrentado o problema junto com ela já q ele a amava.Ele não pensou nela o quanto ela iria sofrer.E nesse período apesar de ter sido um fato q ocorreu a muito tempo,pode continuar a mesma coisa pois o tempo passa mais o amor será sempre o mesmo!

Leonardo Pereira dos Santos Resumo Amor á vida

Amor á vida


Ao ler esse livro, me deparei não só com uma historia de um politico bem que a anos luta contra a propria morte, mas sim com verdadeiro vencedor em todos os sentidos,familiare e principalmentem empresarial, desde cedo já demonstrava que tinha talento para negociação e controle de situações que são inerentes de um perfeito lider.
O livro sabe mesclar bem historias pessoais, inpresariais e politicas

Bom livro

altor: José de Alencar
nome:Leonardo Pereira dos Santos
nº: 24

terça-feira, 28 de junho de 2011

Resumo e Críticas de Iracema

Obra :  Iracema
Autor :  José de Alencar

                                         Resumo Da Obra                                         



     O começo da historia é dado com Martim, um colonizador português, indo a caça em Ceará, quando se perde de seu amigo e acaba dando de frente no meio da mata com Iracema, uma bela índia da tribo Tabajara.
Iracema leva Martim até a cabana de seu pai, onde Martim é bem recebido e tratado. Quando chega o anoitecer, Martim vendo que todos estavam distraídos em uma festividade que acontecia na tribo, decide ir embora.  Ao penetrar na mata ele acaba dando de frente novamente com Iracema que o pergunta se ele estava indo embora por ela ter feito algo com ele, te lo deixado magoado, e ele diz que não, Iracema o convence de ficar a espera de seu irmão, que o ajudaria a andar para mata para poder ir embora e ele decide ficar. Porém Martim em sua breve estadia na tribo, acaba se apaixonando pela bela Iracema, fato esse que era considerado proibido pois ela não pode se relacionar com nenhum homem pois guardava o segredo de Jurema.
     Após isso, em uma caminhada, Iracema prepara uma bebida para Martim que o faz sonhar que estava com Iracema, e os dois acabam se beijando. Iracema sai daí e Quando Iracema ia se afastando, apareceu Irapuã, que declarou amor à assustada moça e ameaçou matar Martim. Na manha seguinte Martim diz que logo iria partir, e Iracema fica infeliz com a noticia. Ele se encontra com Irapuã, que tenta matá-lo mas por uma estratégia de Iracema isso não ocorre. O amigo de Martim chamado de Poti vem buscá-lo. Iracema com medo de que Poti entrasse em guerra com os homens de Irapuã decide fugir por baixo da cabana de Aráquen. Eles decidem ir a luz da lua e Iracema o levou até o limite das terras tabajara e conta a Martim que iria com ele.
     Quando os 3 estão fugindo, Irapuã aparece e eles travam um combate que no final tem a vitória de Poti. Após a vitória, Iracema se sente um pouco triste por ficar hospedada na tribo inimiga de seu povo. Com isso, Martim encontra um lugar para morarem e decide trazer seus soldados para se juntarem aos Pitaguaras. Iracema engravida e grávida já não sentia mais contrariedade por ter saído de sua nação. Com festas, Martim foi introduzido na tribo pitiguara adotando o nome de.Coatibo que cansado do cotidiano entra em depressão então decide ir a uma guerra com seu amigo Poti.Eles vão embora sem se despedir, e depois ele decide voltar para sua cabana com Iracema, que depois de meses sem se verem, voltam a se amar como no inicio do romance.
Depois Poti e Martim vão a outra batalha, e enquanto estava combatendo, Iracema teve o filho sozinha, a quem chamou de Moacir, filho da dor. Após falar com seu irmão novamente que foi visita-la. Iracema se sente muito infeliz, e já não consegue amamentar seu filho de tanta solidão e tristeza. Quando Martim volta, Iracema só tem forças para levantar seu filho e apresentá-lo a seu Pai, após isso, faleceu.
     Por fim, Martim volta com seu filho para sua terra, e após 4 anos ele retorna para o lugar onde enterrou Iracema que veio a se chamar “Ceará”. 

                                      Críticas do Período Literário                                     

    

      A obra, mesmo tendo sendo escrita no ano de 1965, retrata uma época bem antes daquela, falando sobre o Brasil Colonial. Nele Alencar valoriza o passado histórico do Brasil. A obra traz muita linguagem indígena e formal, o que deixa o seu entendimento difícil. Porém esse também é um dos motivos da obra ser um clássico literário riquíssimo em detalhes Linguístico.
     O livro conta a historia como diz no subtítulo do Ceará. Iracema na Obra representa a virgem, inocente, enquanto Martim representa o povo europeu.
     Em Iracema encontramos também muitos detalhes e nacionalismo, como se pode ver no capitulo I, que conta detalhadamente e somente sobre o cenário histórico, e com o nacionalismo temos o Brasil como um belo lugar, lar de animais lindos e de lugares imprecionantes.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

PEÇA DE TEATRO( ROMEU E JULIETA)

Romeu e Julieta (no original em inglês Romeo and Juliet) é uma tragédia escrita entre 1591 e 1595, nos primórdios da carreira literária de William William Shakespeare
O enredo passa-se em Verona, Itália, por
volta do ano 1500 e trata os amores de um casal de jovens (Romeu e
Julieta), que apesar de serem provenientes de famílias rivais, se
apaixonam um pelo outro. Nesta história as lutas de espada, o disfarce,
os equívocos, a tragédia , o humor e a linguagem da paixão simbolizam,
no seu conjunto, o amor verdadeiro. Duas poderosas famílias (os
Montagues e os Capulet) são inimigas há muitos anos. O velho Capulet,
pai de Julieta, dá uma grande festa para a qual convida todos os amigos
da família. Como é evidente, a família dos Montagues não faz parte da
lista dos convidados. Entretanto, como Romeu Montagues anda interessado
em Rosaline, uma jovem que foi convidada para a festa e arranja um
plano para a poder ver durante essa festa. Assim, Romeu entra
disfarçado na casa dos inimigos da sua família. Já lá dentro, a sua
atenção vai para Julieta, e não para Rosaline. Apaixona-se de imediato
e fica muito desiludido quando sabe que Julieta é uma Capulet. Romeu
também não passa despercebido a Julieta, mas ela não sabe que ele é um
Montagues. Mais tarde, depois de descobrir que o jovem por quem está
apaixonada é o filho da família inimiga, Julieta vai para a varanda e
conta às estrelas que tem um amor proibido. Romeu, escondido nuns
arbustos por baixo da varanda, ouve as confissões de Julieta e não
resiste. Apresenta-se a Julieta e diz-lhe que também está apaixonado
por ela. Com a ajuda de um amigo de Romeu ? Frei Lawrence-, Romeu e
Julieta casam-se secretamente no dia seguinte. No dia do casamento dois
amigos de Romeu, Benvolio e Mercutio, passeiam pelas ruas de Verona e
encontram-se com Tybalt, primo de Julieta. Tybolt, que ouvira dizer que
Romeu tinha estado presente na casa de seus tios, anda à procura deste
para se vingar e discute com os amigos de Romeu. Entretanto Romeu
aparece e faz perceber que não se quer meter em brigas. Porém, os seus
amigos não percebem a atitude de Romeu e Mercuito resolve defender a
honra do amigo, e começa um duelo com Tybalt. Mercuito cai por terra,
morto. Romeu vinga o seu amigo matando Tybalt com um golpe de espada.
Este golpe faz com que Romeu seja ainda mais odiado pelos Capulets. O
príncipe de Verona expulsa Romeu da cidade, que se vê forçado a deixar
Julieta, que sofre imenso com toda esta história. O pai de Julieta, que
não sabia do seu casamento com Romeu, resolve casá-la com um jovem
chamado Paris. Desesperada, Julieta pede ajuda a Frei Laurence, que a
aconselha a concordar com o casamento. Diz-lhe que na manhã do
casamento Julieta deverá beber uma poção que ele lhe vai preparar. A
poção fará com que Julieta pareça morta e ela será levada para o jazigo
de família dos Capulet. Então o Frei mandará Romeu ter com ela para a
salvar. Julieta faz tudo o que o Frei a manda fazer e é deixada no
jazigo, tal como estava previsto. Antes que o Frei possa falar com
Romeu, este ouve a notícia da morte de Julieta. Desfeito de dor, Romeu
compra um frasco de veneno e vai até ao jazigo onde se encontra Julieta
para morrer ao lado da sua amada. À porta do jazigo encontra Paris e é
forçado a lutar com ele, acabando por o matar, pois nada o poderá deter
de se juntar a Julieta. Já dentro do jazigo, Romeu bebe o veneno e
morre ao lado da sua amada. Momentos depois, Julieta acorda e vê a seu
lado, o corpo morto de seu marido. O Frei entra e conta a Julieta o que
se passou. Inesperadamente, Julieta pega no punhal de Romeu e mata-se,
pois já não tem motivos para viver. A tragédia tem um grande impacto em
ambas as famílias ( os Montagues e os Capulet). As duas famílias estão
tão magoadas com a morte dos seus dois únicos descendentes, que decidem
nunca mais lutar e fazem as pazes.
A peça ficou entre as mais populares na época de Shakespeare e,Romeu e Julieta tem sido adaptada nos infinitos campos e áreas do teatro.
(adaptações dessa peça nos tempos de hoje)
Um jovem casal de atores mambembes (interpretados por Péricles Amim e Julia Deccache) chega a um teatro para contar “A Emocionante História de Amor de Romeu e Julieta”. Os dois se desentendem mas conseguem começar a peça. Após encenarem o clássico desfecho da história, os atores decidem propor um novo final, um final feliz cantado e dançado, que encerra essa trágica história de amor em forma de opereta em um musical infantil.
(CRÍTICA)

uma obra tão bela e clássica que sofre muitas adaptações para os tempós de hoje e vista ainda como uma história muito bela por todas as pessoas que há assistem mesmo que seja adaptações feitas para jovens,crianças,musicais e etc...
uma obra que nunca vai perder sua escência.

A PATA DA GAZAELA

Baseado no conto "A Cinderela" e na fábula do leão amoroso de La Fontaine, José de Alencar, em sua obra "A Pata da Gazela", esboça um retrato irônico e crítico da sociedade brasileira do século XIX. A história é bastante singela: um rapaz jovem e sedutor (Horácio) encontra um pé de botina caído na calçada e a trama se desenrola na tentativa dele, e de outro rapaz (Leopoldo) que também observava a cena, de descobrir quem é a dona daquele sapato. A partir daí, a história se desenrola em torno das posições antagônicas dos dois rapazes: um cultiva o amor pelo conteúdo, apesar de acreditar que a jovem possui um pé aleijão (pata de elefante) que vira se recolhendo à carruagem. O outro cultiva o amor pela forma, pela parte, ao acreditar que a moça dona da botina é dona de um pé pequeno e perfeito, uma pata de gazela. O que não sabem é que na carruagem estavam duas grandes amigas, Amélia e Laura, ambas envergonhadas por causa de seus pés (uma o tinha muito pequeno, e a outra, em proporções fora do normal). Ambos acham que a pessoa que viram é Amélia. Leopoldo vê o pé aleijão subindo na carruagem, entra na sapataria e vê um sapato de mulher sendo feito numa fôrma com proporções descomunais. Associa uma coisa a outra, e o primeiro sentimento que tem é de nojo. Mas com o tempo aprende a amar Amélia, apesar do pé defeituoso. Horácio, por sua vez, chega ao extremo de pedir Amélia em casamento, apenas para ter a oportunidade de ver seu pé. Mas afinal, qual dos dois estará certo? Apesar da história ser bastante previsível, o final da obra é surpreendente: Amélia descobre as reais intenções e Horácio, e finge que seu pé é maior. Ele então vai atrás de Laura, mas também encontra nela pés fora do normal: Amélia dissimulara-o. Por fim, Amélia casa-se com Leopoldo, que, mesmo tendo aceitado a hipótese de seu amor ter uma aberração, acaba sendo beneficiado com o fato de ela ter verdadeiros pés de anjos.
(CRÍTICA)
A pata da gazela é um romance do escritor brasileiro José de Alencar publicado em 1870. Baseado na fábula O leão amoroso de Jean de La Fontaine e no conto A Cinderela, retrata de forma irônica a sociedade brasileira do século XIX.
Porém esse também é um dos motivos da obra ser um clássico literário riquíssimo em detalhes Linguístico.
EM PATA DA GAZELA E REPRESENTADO MUITO O ROMANTISMO CLÁ
SSICO.