quarta-feira, 30 de março de 2011

Lucas Rodrigues - Reportagem/Crítica

                                                         Reportagem                                                      


 Aliados decidem manter ação militar até Kadafi obedecer à ONU


             Representantes de mais de 40 países e organizações se reuniram em Londres nesta terça-feira (29/03) para discutir as operações militares na Líbia e o futuro do país após um possível afastamento do ditador Muammar Kadafi. Participaram ministros do Exterior de pelo menos 35 países, representantes da ONU, da Otan e da Liga Árabe.
             Durante o encontro, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, afirmou que as ações militares continuarão até Kadafi se subordinar por completo à Resolução 1973 da ONU. Já o ministro italiano Franco Frattini declarou à agência de notícias AFP que os participantes da conferência concordaram de forma unânime que Kadafi deve deixar a Líbia, ainda que o documento final não faça referências a um possível exílio.
             Questionado sobre como o conflito líbio será resolvido, Frattini foi claro: "A pré-condição é que ele [Kadafi] deixe o país".
             O ministro britânico William Hague, declarou que os participantes reafirmaram seu compromisso em implementar a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas. "Os participantes concordaram que Kadafi e seu regime perderam completamente a legitimidade e serão chamados a prestar contas de suas ações", afirmou Hague.
             Além da continuação da missão na Líbia e da necessidade do afastamento de Kadafi do poder, os participantes da conferência em Londres concordaram com a instalação de um grupo de contato político com a Líbia, cuja próxima reunião acontecerá no Catar. Segundo a declaração final do encontro, o grupo deverá coordenar os esforços internacionais para definição do futuro do país.
             Na Líbia, por outro lado, os rebeldes perderam terreno pela primeira vez depois de vários dias de vitórias. Nesta terça-feira, após ataques das tropas de Kadafi, os rebeldes foram obrigados a abandonar a cidade de Bin Jawad. As tropas fiéis ao regime atacaram também a cidade petrolífera de Ras Lanuf, distante 60 km. As forças de Kadafi também fizeram recuar o avanço rebelde rumo a Syrte, cidade natal do ditador líbio, informou a emissora árabe Al Jazeera.
   


                                                  Crítica                                                 
                                                               


A Líbia esta em uma guerra civil porca causa de seu ditador, Kadhafi, que com mãos de ferro governa aquele país a mais de 30 anos. O povo não que mais a presença do ditador no país, e ele está reprimindo com violência a manifestação. As nações unidas vêm contra atacando o poder bélico que Kadhafi usa contra os militantes. Eles criaram uma zona de exclusão aérea para impedir que os aviões bombardeiros não decolem para as cidades dominadas pelo povo e também destroem o tanques de guerra, carros e tudo que é usado  para ofensiva direta ao povo. Organizações não governamentais vêm dizendo que essa ofensiva direta tem objetivo político, já que a Líbia tem um grande reservatório de petróleo. Há relatos que esses ataques têm matado civis e que o ditador está usando escudos humanos para se defender.

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